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SIMPLES ...




Há quanto tempo não colhes uma flor silvestre e ficas, simplesmente, a olhar para ela? Simplesmente a olhar uma flor que é simples?
Há quanto tempo não fazes isso?

Em vez de viveres no passado, nas gigantes amarguras das escolhas erradas, e do que as pessoas supostamente te fizeram…
Em vez de viveres no futuro, na ilusão ignóbil do que ainda vais fazer, e do que ainda vais ser.

Pura e simplesmente colher uma flor simples e ficar simplesmente a olhar para ela.

Sem passado nem futuro, sem planos nem ambições, sem mágoas ou ressentimentos. Simplesmente ali, a olhar uma flor simples.
Sem cargas emocionais, sem dilemas, sem projecções ou adiamentos.
Nada.

Só ali.
A olhar, simplesmente.
Há quanto tempo?
Esse é o segredo da vida.
Encontrar coisas que te façam parar o tempo ou encontrar tempo para parar as coisas.
Para simplesmente olhar para elas.
Para simplesmente estar.
Para simplesmente Ser.


O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado



Namasté...

ACREDITAR E AGIR ...




Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.
A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo.
Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.
Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro agir.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante:

- Este barco pode ser chamado de autoconfiança.
E a margem é a meta que desejamos atingir.

" Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade agir e acreditar."


Desconheço o autor

Namasté...

A SABEDORIA DO MENDIGO ...




Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade.

Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata marrom com manchas brancas, que atendia pelo nome de Malhado.
Serapião não pedia dinheiro.

Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa.

Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.


Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade.

Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.

Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.

Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que paciente comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam.

Quando chovia, procuravam abrigo debaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.

Aquela figura deixava-me sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião.

Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião não sabia.

Dizia não ter ideia, pois se encontraram certo dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.

Nossa amizade começou com um pedaço de pão -disse o mendigo.

Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí não me largou mais.

Ele ajuda-me muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.
Como vocês se ajudam? Perguntei.

Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca.

Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, perguntei:
Serapião, você tem algum desejo de vida?

Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.

Só isso? Indaguei.

É, no momento é só isso que eu desejo.

Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.
Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo.

Voltei e lhe entreguei.
Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos.

Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.

Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? - Perguntei intrigado.

Ele, com a boca cheia, respondeu:
Para o melhor amigo, o melhor pedaço. E continuou comendo, alegre e satisfeito.

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões:

Aprendi alguma coisa hoje.

Como é bom ter amigos. Pessoas em quem possamos confiar.
E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância.
Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

"PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO"

Para amigos especiais ...
Voces sabem quem são :)

Enviado por mail
Desconheço o autor



Namasté...

A ARTE DE SER FELIZ ...




Para ser feliz, aprenda a rir de si mesmo.
 
Isso vai te tornar uma pessoa mais agradável para os que te cercam e vai te ensinar a ver a vida com menos seriedade.

Rir não é só o melhor remédio, é um tratamento completo. Ria, ria sempre.


Aprenda que os outros não são responsáveis pelos seus problemas; eles podem até oferecer um ombro, mas cada qual carrega a sua cruz; porém saiba que quem te oferece um ombro é o tesouro mais precioso que você poderia encontrar.

Aprenda também que você não é responsável pelos problemas alheios.

Oferecer a mão, o ombro, o sorriso fará de você um bom samaritano e o melhor dos amigos, mas jamais você poderá viver o que não te pertence.

Cada um de nós deve viver e conviver com as consequências dos próprios actos.

Aprenda que decepções e mágoas fazem parte do caminho, como ervas daninhas.

Ninguém está livre delas e de uma maneira geral chegam quando mais precisamos ver e sentir as flores.

Porém quando conseguimos vencê-las o campo fica muito mais bonito de se olhar e sentir

As rosas não são menos belas por possuírem espinhos.

Portanto, não exija de si mesmo e nem dos outros a perfeição.

Seja apenas o que você é, seja verdadeiro.

Os que te amarem além da sua aparência serão aqueles pelos quais sua vida vai valer a pena

Seja apenas isso: feliz! Com arte, com cor, com muito bom humor.

As coisas simples são normalmente as que pensamos por último, mas geralmente são a base de uma vida equilibrada.



Desconheço o autor

Namasté...

PARADIGMA OU OUTRO ÂNGULO ...




Mudança.
Eu falo sempre em mudança.
Mudança de caminho, mudança de vida.
Mudança de estruturas e mudança de vista.
Quanto mais mudas, mais o teu olhar se vai abrindo para o infinito, para as novas dimensões.
Nós, cá em cima, não estamos particularmente preocupados com a mudança aí de baixo.
A mudança só na matéria.

Podes mudar de mulher, mudar de marido, mudar de emprego e até mudar de país.
Mas isso de nada te adiantará se não te mudares a ti próprio como pessoa.
Há gente que muda na matéria a vida toda, e permanece a mesma pessoa durante todo esse tempo.
O que não adiantou nada a nível de evolução.

Agora imagina uma pessoa que permanece na mesma casa 30, 40 anos, e no mesmo emprego e no mesmo casamento, o mesmo número de anos, mas que consegue não ser igual todos os dias, que consegue reinventar-se.
Consegue vivenciar cada detalhe da vida aí em baixo.
 Essa pessoa aparentemente não mudou nada.
Mas isso não é verdade para nós cá em cima.

Para nós só interessa o «dentro».
O «dentro» de vocês.
Por isso, antes de pensares em grandes mudanças na matéria que podem tornar-se catastróficas, pensa apenas em mudar de paradigma.
Mudar de ângulo de visão, e olhar as velhas e pesadas coisas como inspiração para ir mais além, mais aberto e mais livre.

Olha para ti.
Vê como estás nas coisas.
Como as vês.
Pensa em olhar para elas daqui do alto.
De um ângulo mais puro, mais ancestral.
Vais sentir entrar dentro de ti a gratidão dos habitantes do céu.
Essas gratidões que sentimos de cada vez que um de vocês abre a sua inspiração à luz, são comummente chamadas de Amor Incondicional.
Sente esse amor. Sente.
Olha para todos os teus problemas pelo parâmetro desse amor.
E não precisas de mudar nada, a vida muda por ti.




O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado



Namasté...

SABEDORIA DA AGUA ...




'A agua nunca discute com seus obstáculos,
Simplesmente os contorna'.



Namasté...

SABEDORIA ...




Um dia peguei um táxi e fomos directo para o aeroporto.
Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.
O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.
E ele o fez bastante amigavelmente.
Assim eu perguntei:'Porque você fez isto?
Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo 'A Lei do Caminhão de Lixo".
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo.
Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento.
À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente.
Não tome isso pessoalmente.
Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente.
Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.
O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragar o seu dia.
A vida é muito curta para levantar cedo de manhã com remorso, assim...
Ame as pessoas que te tratam bem.
Ore pelas que não o fazem.
A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!
Tenha um dia abençoado, livre de lixo!



Xamas Urbanos

Namasté...

EQUILIBRIO ...



"Equilíbrio é a habilidade de olhar para a vida a partir de uma perspectiva clara - fazer a coisa certa no momento certo.

Uma pessoa equilibrada será capaz de apreciar a beleza e o significado de cada situação seja ela adversa ou favorável.

Equilíbrio é a habilidade de aprender com a situação e de prosseguir com sentimentos positivos. É estar sempre alerta, ser totalmente focado, e ter uma visão ampla.

Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância. O mais elevado estado de equilíbrio é voar livre de tudo e, ainda assim, manter-se firmemente enraizado na realidade do mundo."



(Brahma Kumaris)



Namasté...

CADA ARVORE É UM SER PARA SER EM NÓS ...




Cada árvore é um ser para ser em nós

Para ver uma árvore não basta vê-la

a árvore é uma lenta reverência

uma presença reminiscente

uma habitação perdida

e encontrada

À sombra de uma árvore

o tempo já não é o tempo

mas a magia de um instante que começa sem fim

a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folhas

e de sombras interiores

nós habitamos a árvore com a nossa respiração

com a da árvore

com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses




António Ramos Rosa

Namasté...

AS FÉRIAS DO MEU EU ...




O dia que decidir tirar férias do meu Eu, comecei uma viagem sem rumo certo, o mais difícil foi sair de minha cidade natal em busca de um grande sonho, o Eu desconhecido, pois do meu Eu conhecido, decidi dar férias.
Neste caso estava eu com isso abrindo mão do meu amor, de minha família, de tudo que eu havia conquistado até ali, se é que eu até ali havia algo conquistado.
Eu não esperava sofrer tanto.
Sofri muito, longe de meus amigos, do filho que eu ainda não tinha, o pai deste, um homem desconhecido o qual eu amava, mesmo sabendo que ele não me amava.
Eu sofria, não entendia o porquê deste desencontro, eu o admirava e ele nem com isso se importava, passei dias e meses acompanhado as novelas em que eu era todas aquelas mulheres que ele beijava e amava.
A novela chega ao fim e aos poucos a menina cheia de esperança e sonhos, foi morrendo dentro de mim.
Cresci mas não amadureci.
Fui me adaptando a mim mesma na esperança de um dia saber o que na verdade eu queria ser quando crescesse.
Mas para minha surpresa eu já não era mais a menina adolescente que sonhava com o galã das novelas do horário nobre.
Cansada deste meu Eu dei-lhe férias.
Saí em busca de novas perspectivas e me deparei de malas prontas no “meu porto” tentei desancorar o navio que estava preso ao meu Eu.
Fiz forças para retirar a anca em que estava presa no meu Eu.
Libertei-me me e já a distâncias pude ver o “Eu” que dei férias.
Mas por incrível que pareça não me senti feliz, queria voltar atrás e buscá-lo, afinal este “Eu” eu o conhecia bem.
Era um Eu sonhador e na verdade desiludido. Eu quis voltar e dizer pró meu Eu, que agora sabia que este Eu, era tudo que eu tinha de bom.
É duro dizer que nem sempre se pode chegar aonde se desejou, às vezes é preciso dar um passo atrás, para depois poder dar dois passos adiante, os caminhos às vezes têm grandes montanhas a serem escaladas, e é preciso ter calma e paciência para chegar aonde se quer.
Eu abandonei o meu Eu num porto desconhecido.
Meu navio agora longe e em alto mar olhava o Eu que deixei abandonado, por achá-lo infantil, despreparado e sonhador.
Não é vergonha voltar atrás, mas infelizmente o meu novo Eu não sabia nadar, sentiu medo só em ver aquele mundo infinito de águas.
Chorei por saber que meu novo Eu tem muitos defeitos, e um deles é o medo de dizer que errou e que não sabe uma série de coisas.
Agora estou eu aqui me desfazendo de alguns erros, jogando fora todos meus medos do meu Eu actual, para que eu possa voltar refeita de tudo que vivi e sofri.
Descobri durante a viagem em mim mesma, que a menina que eu havia enterrado, ainda existe dentro de mim e esta bem viva.
 Viva para se apaixonar novamente por alguém que jamais a tocara ou a desejara.
Viva para admitir que sou especial no meu jeito de ser.
Passei dias tentando me encontrar, numa viagem na qual eu era o marinheiro, o comandante, o pescador e o passageiro clandestino que escondido observava o meu novo Eu.
Ao retornar encontrei o meu Eu, no mesmo porto que eu o abandonara a minha espera. Encontramo-nos e o desfecho foi mais lindo que um final feliz de uma novela.
Sentimos muito nossa falta e em slow motion corremos para cairmos nos braços um do outro.

A viagem foi longa e os dias infinitos das férias que tirei do meu verdadeiro Eu

Desconheço o Autor
(enviado por mail)


Namasté...

ENCERRANDO CICLOS ...




"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final…

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.

Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu….

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor a fazer é deixar que elas realmente possam ir embora…

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração…
 e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo:
diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Esqueça quem você era, e passe a ser quem é."



http://paulocoelhoblog.com/2010/12/31/encerrando-ciclos/


Namasté...