Era uma sexta-feira. Muita gente aglomerava-se em volta de
Chico. Ele, de pé, abraçava um, dirigia a palavra a outro. Quando aproximou-se
dele uma jovem senhora, reclamando de forte dor de cabeça. Chico a ouviu
atentamente e convidou-a a sentar-se na assistência para participar do
encontro.
A palestra correu normalmente.
Depois da meia-noite, termina a reunião, a senhora que
reclamara da dor de cabeça achegou-se ao médium, com a fisionomia radiante e
feliz. A dor de cabeça cessara nos primeiros minutos das tarefas. Chico sorriu
docemente, despedindo-se dela com carinho. Instantes depois, explicou:
- Emmanuel me disse que aquela senhora teve uma discussão
muito forte com o marido, chegando quase a ser agredida fisicamente. O marido desejou
dar-lhe uma bofetada e não o fez por recato natural. Contudo, agrediu-a
vibracionalmente, provocando uma concentração de fluidos deletérios que lhe
invadiram o aparelho auditivo, causando a dor de cabeça. Tão logo começou a
reunião, Dr. Bezerra colocou a mão sobre sua cabeça e vi sair de dentro de seu
ouvido um cordão fluídico escuro, negro, que produzia a dor. Eu estava
psicografando mas, orientado por Emmanuel, pude acompanhar todo o fenômeno.
“O grito de cólera é um raio mortífero, que penetra o
círculo de pessoas em que foi pronunciado e aí se demora, indefinidamente,
provocan¬do moléstias, dificuldades e desgostos.” –
Néio Lúcio, psicografia de Chico Xavier
“Quando haja de reclamar isso ou aquilo, espere que as
emoções se mostrem pacificadas, um grito de cólera, muitas vezes, tem a força
de um punhal.” - André Luiz, psicografia de Chico Xavier
Namasté...