Pessoas e diamantes têm algo em comum: precisam ser lapidadas, às vezes até cortadas para mostrar toda sua beleza.
Os diamantes sempre fascinaram as pessoas.
Muitos perderam a própria vida em busca da gema preciosa.
Seu valor está na raridade e beleza.
Contudo, para que mostre todo seu brilho, precisa ser lapidado, até que adquira a forma na qual nos acostumamos vê-los em jóias.
No processo de lapidação um diamante perde boa parte do seu peso.
É cortado e talhado em facetas para que finalmente apresente todo esplendor de sua forma, e torne-se um brilhante.
De uma certa forma, isso acontece como todos nós.
Algumas vezes, no nosso dia a dia, somos obrigados a enfrentar situações que põe a prova os nossos limites.
Muitas deixam marcas profundas; arrancam pedaços, e ficam guardadas na mente e em nossos corações.
Observe as cachoeiras.
Onde estaria a sua canção, graça e vida, não fosse as pedras que traçam a trajectória e queda das suas águas, colocando beleza em seu caminho?
Se tivermos a consciência de que tudo isso faz parte de um processo de lapidação e amadurecimento de cada pessoa; estaremos mais bem preparados para lidar com tais situações e nossos conflitos de todo dia.
Alguém poderia argumentar: _ “Quando estou no meu limite; brigo, bato pé, faço pirraça, atiro copos na parede, e ninguém vai me mudar!”.
Com certeza que não!
Nenhuma mudança verdadeira acontece de fora para dentro.
Na verdade, ninguém precisa de mudar.
Basta conhecer a si mesmo, entender suas reacções, saber os seus próprios limites e respeitar os alheios.
A consciência de tudo isso, basta para que possamos ser um pouco “diamantes”; perceber a razão das "pedras", e ser a cada dia um ser humano ainda melhor.
Desconheço o autor
Namasté...
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