Quando aceitamos que viemos ao mundo com uma missão, cuidamos para que nossa presença ilumine os caminhos das pessoas, com as quais nos relacionamos. Assim, nossa passagem pela vida é também uma passagem de luz. Passamos adiante a chama que recebemos do Autor da Vida; em forma de recordações, objectos e escritos continuarão lembrando nossa presença.
De que adianta um objecto feito para iluminar, permanecer apenas decorativo, mesmo que belo e resistente? Tal objecto cria vida e exala seu perfume, quando recebe e assume a centelha de fogo que o torna capaz de consumir-se, iluminando.
Em sua linguagem silenciosa expressa a condição das criaturas todas que, de alguma forma, cumprem a missão de servir, de doar-se e ser instrumento de orientação.
Neste mundo de realidades tão frágeis e passageiras, de que adiantam tantos cuidados com exterioridades, sem a necessária atenção à chama interior, que é fonte de energia e vida? Para as realidades espirituais, faz-se necessária a chama primeira da vida, a Luz de Deus que fortalece, mostra arestas e indica caminhos de volta ao Bem. Ventos e contrariedades podem deixar à mostra nossa verdadeira identidade. Podem também, despertar nos outros o desejo de oferecer ajuda.
O Tempo Pascal, precedido de reflexões sobre sofrimento, purificação e morte, é também prenúncio de vida nova, de ressurreição.
Continuemos atentos e preparados, com nossa “lâmpada” acesa, para quando o Senhor da Vida nos convidar para o encontro com a Luz Eterna.
Desconheço o autor
Namasté...
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